Para se desempenhar qualquer trabalho com excelência, não basta saber o que fazer, mas, também, é necessário ter conhecimento de como fazê-lo. A qualidade de um serviço pode ser avaliada tanto no resultado entregue como nas particularidades de cada fase do processo – a segurança dos colaboradores é uma delas.
Conforme o artigo 19 da Lei nº 8213/91, “acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho”.
Com o intuito de conscientizar a equipe e aperfeiçoar a prestação de serviço para os clientes, A Hidráulica Calhas promoveu, em fevereiro, uma reciclagem de seus colaboradores através do Curso de Segurança no Trabalho em Altura.
Ministrado por Sérgio Gran, o treinamento abordou a importância da utilização de equipamentos de proteção individual e coletiva (EPI e EPC), necessários tanto para a segurança durante a realização do trabalho quanto para a preservação da saúde e integridade do colaborador. Foram esclarecidas dúvidas sobre o fornecimento desses equipamentos, que deve ser feita gratuitamente pelo empregador, e sobre as três normas que regem a Segurança do Trabalho em Altura – NR 350 NR 18 (item 18.28) e NR 6.
A preocupação com a Segurança no Trabalho é justificada pelos números apresentados pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). De acordo com a pesquisa, ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo e cerca de 2,2 milhões deles resultam em mortes. No Brasil, são 1,3 milhões de casos que têm, como principais causas, o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes de trabalho. Segundo o estudo da OIT, o Brasil ocupa o 4º lugar em relação ao número de mortes, com 2.503 óbitos. O país perde somente para a China (14.924), Estados Unidos (5.764) e Rússia (3.090).
“Este curso não serve apenas para o aprimoramento do intelecto e interação dos funcionários. Sobretudo, serve para conscientizá-los na hora de realizar alguma tarefa, para que eles aprendam a efetuá-la de modo consciente, eficiente e seguro”, explica Sérgio Gran, que defende o curso como uma maneira de conscientizar e preparar os funcionários para a diminuição dos riscos a que eles estão expostos diariamente.
Sérgio Gran – Há oito anos nesta área e promovendo cursos para diversas empresas, Sérgio Gran trabalha para a Engetrabt, empresa especializada na implantação de programas de gestão ambiental, que visa a formular um conjunto de políticas práticas, administrativas e operacionais que levam em conta a saúde e a segurança do trabalho.